De acordo com os dados mapeados pelo Observatório Brasileiro de Recuperação Extrajudicial (OBRE), 84,62% dos pedidos de Recuperação Extrajudicial envolvem grandes empresas, enquanto a Recuperação Judicial apresenta apenas 13,86% dos casos concentrados em empresas do mesmo porte.

Os pequenos negócios ainda são minoria em Recuperações Extrajudiciais: enquanto a RJ é a opção de 60,78%, a RExtra é de apenas 6,99% deles. No nicho dos empreendimentos de médio porte, constata-se a mesma tendência: 25,36% dos casos são de RJ, e apenas 8,39% de RExtra.

O OBRE apresenta, ainda, o indicador de importância relativa, ao qual chega dividindo o número de Recuperações Judiciais pelo de Recuperações Extrajudiciais.Após a reforma, em 2021, no Brasil todo, foram 53 pedidos de RJ para cada 1 de RE; em 2022, 42 por 1; 2023, 33 por 1; em 2024, até o momento, 43 por 1. Isolando, mais uma vez, o segmento de grandes negócios, os números mudam de forma abrupta: 1 RExtra para 6 RJs, em 2021; 6, em 2022; 4, em 2023; e 5, em 2024, confirmando a tendência.

Que fatores explicam essa realidade? Quais são as perspectivas para o mercado?

O artigo publicado no JOTA, escrito por nossa diretora-geral, Juliana Biolchi, e a coordenadora de pesquisa do OBRE, Tássia Gervasoni, explora essa questão, além de detalhar outras estatísticas.

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